"Brasil gosta de piratear jogos traduzidos", diz tinyBuild
A tinyBuild, uma pequena empresa conhecida pelos jogos No Time to Explain e mais recentemente Punch Club, comemorou a marca de 300 mil cópias vendidas de seu último jogo e como eles mesmo afirmam ser "geeks de números" decidiram também contabilizar a quantidade de jogos pirateados do jogo. Em um resumo rápido, Punch Club teve 1 milhão e 600 mil cópias pirateadas (número este que foi obtido atrávés do programa Unity Analytics em conjunto de um outro programa para rastrear o número total de ativações ilegais e subtraindo pelo número de ativações legítimas do jogo). Deste número, 1.137.000 de ativações foram registradas nos computadores pessoais, 514.000 em smartphone e deste número 90% foi na plataforma Android.
"Está claro que a divisão não é igualitária e que a pirataria do jogo lidera nos computadores. Quando nós pesquisamos dados regionais e comparamos com a pirataria temos dois fatos interessantes. Primeiro, China não se importa com localização: Eles vão piratear de qualquer forma. Equanto isso, adicionando a linguagem portuguesa brasileira..."
"Nós lançamos o jogo sem localização para as línguas Chinesa ou Portuguesa Brasileira. China (representado pela barra verde) cresceu em seu próprio rítmo. Euqnato isso tão logo adicionanos a localização PT-BR, o número de instalações no Brasil (barra amarela) disparou. Mas não os números de venda. Brasil gosta de piratear jogos traduzidos."
No final da pesquisa, a tinyBuild afirmou que o ideal para Punch Club teria sido criar um sistema de Cross-Save para minimizar o impacto da pirataria e ainda aconselhou a desenvolvedores que é preferível concentrar a localização de games para o mercado Europeu já que o número de cópias vendidas bastante superior contra o de cópias piradas faz com que o investimento valha a pena.
Via: tinyBuild
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